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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Miriam Marroni defende novo modelo cultural e escola de tempo integral

Cumprindo, atualmente, seu quarto mandato de vereadora em Pelotas, Miriam Marroni (PT) retorna à Assembleia Legislativa onde teve acento pela primeira vez entre os anos de 2004 e 2006, quando assumiu na suplência de Sérgio Stasinski, eleito prefeito de Gravataí. Eleita com 45.450 votos, a psicóloga, servidora pública federal e sindicalista formada no meio universitário, é natural de Pelotas, casada com Fernando Marroni, ex-prefeito da cidade e reeleito para a primeira suplência na recente eleição para a Câmara Federal. Tem duas filhas e uma neta.

Especialista em educação, Miriam Paz Garcez Marroni, 54 anos, ingressou na política por influência familiar - o pai era ligado a lutas sociais, ao movimento sindical e tinha uma visão de esquerda -.e, nos 80 e 90, engajou-se no movimento sindical através da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Foi quando começou a militância no Partido dos Trabalhadores. Em 1990, tornou-se a primeira mulher a alcançar a presidência da Associação dos Funcionários da Universidade Federal de Pelotas (Asufpel).

Em sua primeira passagem pelo Parlamento gaúcho, marcou pela atuação nas questões dos Direitos Humanos e na inovação e pioneirismo. Ganhou visibilidade ao se declarar em guerra contra o atual modelo dos contratos de concessão dos pedágios estaduais, propondo a instauração de uma CPI para analisar o sistema. Colocou-se, também, na linha de frente da luta pela conquista do Polo Naval para Rio Grande.

Estruturante

A nova deputada se diz muito animada, no auge de sua trajetória e qualidade política. Para a próxima legislatura anuncia seu foco de trabalho em pautas estruturantes “por políticas públicas de direitos humanos e pela escola de tempo integral”, resume.

A questão das desigualdades irá merecer atenção especial, principalmente a infância e adolescência e as questões de gênero. “Nosso inimigo é este modelo cultural, que retro alimentamos. Esta a pauta política prioritária, que está na base dos nossos problemas e gera a epidemia do crack, por exemplo. Como construímos um novo modelo? Não tem outra saída a não ser através da escola de turno integral”.

A psicóloga, que foi secretária de direitos humanos e assistência social de Pelotas, reconhece que as políticas públicas atuais são muito ineficientes, tímidas, não universalizantes. “A escola está atuando muito pouco na vida do jovem, são apenas 3 horas e meia por dia para aprender conteúdo, é preciso haver reforço pedagógico, trabalhar a auto estima. Na escola de turno integral há muita possibilidade de informação e crescimento”.

Sobre o novo polo naval, entende que o desafio é estruturar a região sul para os novos tempos, visando a construção das novas plataformas e do dique seco. Sobre os pedágios, anuncia que já vem tratando do assunto com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e vai continuar a discutir o atual modelo de concessão. “E quero estar na comissão de direitos humanos”, antecipa.

Votação

Pelotas, com 32.428 votos, praticamente garantiu a eleição da deputada. Representante da zona sul do estado, ela arrebatou votos em Capão do Leão (997 votos), Jaguarão (938), Canguçú (835), Rio Grande (788), Porto Alegre (713), Arroio Grande (538), São Lourenço do Sul (507), São Luiz Gonzaga (479), Pedro Osório (463) e Santa Vitória do Palmar (419).

por site http://www.ptsul.com.br

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